domingo, 18 de abril de 2010

Delicadeza sim!

Um porte altivo e o timbre melodioso
Força de Ser travestida
Na brandura do corpo esguio.
Sim! Algumas pessoas são mesmo assim.

Como que tropeçassem em vãos
Daqueles céus de cumulus congestus.
E pronto! Agora caídos flanam por aqui
Amenizando a aspereza de nossas visões da vida.

A delicadeza é economia pra intensidade
A sátira dissimula a defesa e o vazio nada supre.
Ceda! Não querer não impede que se seja.
São tantos os que são sem querer ser.

E posterior a todas alusões gratuitas porque merecidas.
Confesso que me apraz o antes:
Menos custoso e mais doce.
Só pena! Que, por hora, também já se distou.