segunda-feira, 2 de março de 2009

Tabatinha!
*PS: Me responde só uma perguntinha: Você no seio mais profundo da sua eco-chatice é a favor da eutanásia de formigas? Te pergunto isto porque é uma questão muito importante pra mim. Eu que não mato nem uma formiga (1) e você que não mataria nem se quer um boi baby em prol do churrascão pra galera. Então! Suponhamos que você esteja lá no seu quintal e vê uma pobre formiguinha machucada por um ser insensível/desprezível (2) , e após minuciosa análise percebe que ela tá tão debilitada, e de acordo com seu conceito inseto-clínico, não há solução pro seu caso. Para minimizar seu sofrimento e pra que ela não se torne um peso morto e motivo de chacota entre as outras operárias, vai lá e acaba o serviço.
Se a resposta for positiva, pense na possibilidade dela ter família e de ser bastante possível que mesmo sem algumas anteninhas e pernas ela consiga se reintegrar à sociedade das formigas local, ou até mesmo se ingressar numa comunidade para formigas portadoras de mobilidade reduzida? E você ser igual perante a lei de Deus, foi lá e cometeu eutanásia num ser não menos divino que merecia viver, e que não cabe a você decidir sobre seu estado de vida ou morte (3) .
Agora se sua resposta for negativa:
- Não! Eu não vou intervir nas leis da natureza que a tudo regem, me abstenho de tal decisão. Deixe que a ordem natural das coisas decida por si só.
Seria de cortar o coração passar lá uns dois dias depois e ver a pobre coitada lá se debatendo, contorcendo, agonizando sem poder se mover direito e morrendo lentamente de frio ou de fome.
Pois bem! É um dilema, né! Um verdadeiro impasse. Pergunta de nível filosófico tão avançado que há de se vir e convir que “o porquê” vagará eternamente.
Ponto.

(1) E não gosto de arrancar nem se quer uma folhinha das plantas.
(2) É com pessoas covardes que machucam e torturam formigas que temos que dividir o mundo.
(3) Aqui! uma outra pergunta: as formigas saram?

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